segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Percurso pedestre - trilho do Avelal




Introdução

Irei selecionar e divulgar, um número de percursos ecológicos, que já elaborei e executei, considerando diversos aspetos: Sociológicos, culturais, históricos, religiosos, arquitetónicos, geológicos, biológicos, recursos naturais, habitats dulçaquícolas e terrestres, entre outros.
Farei um guião escrito, e anexarei a recolha de alguma informação no meio, junto da população.

Porem, não irei recolher informação com registo já existente. Deixarei para os interessados na realização do percurso, essa mesma recolha. O objetivo é dilatar informação adicional, há existente.

Esta divulgação, agregará também um conjunto de fotografias - não todas - de interesse para os pedestrianistas, ajudando-os na sua visualização no local.

Acumularei demais informação na presunção de uma ajuda no desempenho integral dos interessados na realização dos percursos.

A planificação de alguns dados do percurso, e a sua apresentação, pode, no entanto, envolver eventuais lacunas. Esta será a plataforma inicial, com vista à sua melhoria;

Pretende-se ainda, com esta divulgação, a sensibilização da população para a proteção e conservação dos lugares e de todos os tipos de património aí existentes,

O desenvolvimento socioeconómico de locais deprimidos,

Sensibilização dos municípios ou outras instituições, com vista à implementação de um percurso pedestre, e sua aprovação junto da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal.

Santuário de Nosso Senhor da Agonia na aldeia do Avelal - Sátão

Breve descrição do percurso


Iniciei este percurso de pequena rota, junto do Santuário de Nosso Senhor da Agonia na Aldeia do Avelal do concelho de Sátão. 


A planta do Percurso


Admirei o local, pela diversidade de pontos de interesse - o património construído e o natural:

A capela de uma arquitetura rara, os dois coretos, as escadas, a geodiversidade envolvente, a passagem por entre os rochedos nas traseiras da capela, a cruz em granito no topo de um dos rochedos, o Cristo esculpido junto das escadas, um nicho, e ainda a biodiversidade em todo o espaço.  

Os coretos junto do Santuário


O Senhor da Agonia 

Nicho

Geodiversidade junto do Santuário

Posicionado em frente para o Santuário, comecei a caminhar pelo lado direito, junto de uma bomba manual de tirar água.


os três pinus pinaster





Percorridos sensivelmente 100 metros, em sentido ligeiro para a direita, fotografei dois aspetos geológicos bem engraçados.







Em breve surgiu um caminho de floresta e voltei para a esquerda, descendo suavemente.


E eis que alcanço um descampado. Continuo. 

Num ápice, para o seu lado direito pode observar e ate visitar este belo afloramento:

Afloramento exemplar





Retomei a caminhada por entre a floresta Fagossilva, neste vale do Rio Vouga.


Floresta fagossilva

quercus robur

Avancei e deparo com novo caminho da floresta. Virei de novo para a esquerda e continuei a apreciar a floresta.

Encontrei uma laje e prossegui, agora em ladeira leve.

Brevemente passamos junto de terrenos que outrora, não há muito tempo, foram cultivados.

A extração de resinas


A vertente micologica

Alcancei um local onde se cruzam vários caminhos. Corte para a esquerda no caminho a subir.

Calmamente e depois de subir suavemente, vai atingir uma parte do percurso, plana, e vai dar conta que, muito em breve, vai chegar ao seu local de partida.

Caminhou um pouco mais que 4 quilómetros. 

No entanto, e caso pretenda caminhar uma distancia superior, pode iniciar o percurso na aldeia do Avelal em direção ao santuário e daqui seguir o percurso agora descrito.

Na Aldeia do Avelal, pode ainda apreciar, algum património construído, descubra-o.



Trabalho realizado por: José Manuel Costa Amaral

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Aldeia de Fagilde da freguesia de Fornos de Maceira Dão



Entre os anos 900 e 920, o movimento - a presuria “abeirou” a nossa região.

Com a reconquista, os reinos do norte da Península Ibérica, Astúrias e Leão, e que não haviam sido ocupados pelos árabes, reorganizaram a sua luta contra os muçulmanos.

Os territórios desta aldeia, agora na posse dos reis católicos, foram entregues a um nobre, de seu nome Fagildus, fidalgo ou militar ilustre, e que havia apoiado os soberanos na reconquista.

Lembro que, posteriormente outros reinos, nomeadamente Portugal, também participaram na presuria, sendo o Algarve reconquistado alguns séculos depois, creio que no ano de 1253.

Considero, aquele fundamento, a origem toponímica da aldeia – as terras do Fagildus.

No século XIII, grafava-se Fagildi, evoluindo para o atual nome.


Cumpre-me ainda informar, que não consegui obter informação da toponímia desta localidade, anteriormente a reconquista.