A planta do percurso |
Glicínia no percurso Caldas Aregos - Miomães - Resende |
Planta do inicio e fim do Percurso circular de Caldas de Aregos e Miomães - Resende |
A
duração do percurso vai depender do tempo que aplica na circunstância e
peculiaridades desta rota.
Se
for convidado para comer umas laranjas e socializar, como foi o meu caso, obvio
que o tempo passa. Daí, não se inquietar com a hora de vinda, a não ser estar á
condição dos transportes.
Descrição do trilho
Inicie
seu percurso junto do posto de turismo, posto correio, ao lado da marina de
Caldas de Aregos.
Caminhe
ao lado da piscina, na rua ascendente, em direção ao antigo burgo e suas ruelas.
Aprecie
e fotografe. Que belo lugar, este.
Volte
para a direita, e está na Rua Correia Pinto.
Desça
até a rua das Tílias. Nesta rua ou Avenida, suba até ao seu topo, e admire a
outrora imponente Vila Nazaré, hoje ao abandono. No amontoado de pedras do
quintal, lamentavelmente não pode apreciar o que resta do antigo balneário. Que
pena. Provavelmente seria possível enquadrar o velho com o novo balneário. Eu e
outras gerações, iríamos gostar. Pede-se mais respeito por estes legados. Os “botabaixismos” desconsideram quem os
construiu, e todos aqueles que gostariam de apreciar, como eu.
Já
no topo da rua, vire para a direita e suba em rua estreita, escarpada por entre
muros.
Em
floresta densa e muito arborizada, suba com cuidado, por entre muitos
loureiros, carvalhos, selos de Salomão, madre silvas, etc.
O sêlo de Salomão no início do percurso |
Não dê atenção a estreito pisoteio para a sua esquerda e prossiga na rua que contem lajes de pedra a fazer lembrar estradas romanas.
Passou
junto um depósito de água em granito. Correto, é esse o trilho. No dia do meu
percurso, vi este inofensivo licranço (anguis
fragilis),
com cerca de 45 centímetros. Aconselho
uma pesquisa acerca deste Lagarto, com características deveras muito interessante, e de interesse científico, pois ao
perder a cauda, ela volta a crescer, automatiza-se.
O licranço |
Vi ainda nessa porção de floresta um endemismo ibérico, uma rã, Rana ibérica, com 5 centímetros de comprimento, uma coruja das torres Tyto Alba, diversos pombos bravos, columba oenas e chapins, Parus major,entre outros animais, mais comuns.
Endemismo ibérico Rana ibérica |
Prossiga,
sempre a subir, até alcançar a aldeia de Miomães.
Planta da chegada a Miomães até á Igreja |
Com
o apoio da planta deste troço acima, volte para a esquerda a fim de visitar a
igreja de Miomães, e terá de regressar, evitando a estrada municipal 554-1.
Regresse então até ao ponto por onde havia voltado para a igreja e, prossiga 300 metros até esta casa solarenga em ruínas.
Solar em ruinas - Moimães |
Avance
20 metros na rua em frente da casa e volte para a direita. Agora todos os
“santos” ajudam, vai a descer.
Ignore
todas as ruas que encontra, quer á esquerda quer á direita, passa por umas
alminhas e por mais um solar, e por momentos chega á Rua de S. Pedro
(alcatroada).
Nessa rua, volte pois para a direita.
Volvidos nessa rua 300 metros encontra a Capela de S. Pedro e uma fonte com tanque.
A capela de S. Pedro |
Vire
então para a rua em frente, para o Louredo de Baixo, e segue mesmo ao lado de
uma casa que demonstra que outrora seria uma abastada casa agrícola, ainda
assim pressente-se nela, uma sensação de ruralidade.
No
Louredo volte rua mais á esquerda, passa por um tanque e a seguir volta para a
rua mais á direita, na próxima novamente á direita até á estrada de alcatrão.
Continue
nessa rua em sensivelmente 700 metros, e admire a paisagem. Para lá do Rio
Douro, Trás os Montes, por onde marcha, a Beira Alta.
Da Capela ao local de mudança de rua |
Para
o ajudar eis o ponto de mudança de rua, de acordo com o mapa atrás.
Desça
por essa rua idílica, estreita e julgo que medieval. Que cenário… que quadro…
que regalo.
Caldas de Aregos, o Rio Douro e Trás os Montes |
Continue descendo nos termos do mapa acima, e não necessita de mais informação para concluir o seu percurso nas
Caldas de Aregos, Resende.
Caminhe, pela sua saúde. Conheça os recantos de Portugal, que de outra forma não vai conhecer, por certo.
José Manuel Costa Amaral
14 de Abril de 2017
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