quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Percurso pedestre ou trilho de Lobelhe do Mato - Mangualde



Toponímia - Terra de Lobos

Este é mais um percurso que selecionei e que já executei.

Considerei diversos aspetos: Sociológicos, culturais, históricos, religiosos, arquitetónicos, geológicos, biológicos, recursos naturais, habitats dulçaquícolas e terrestres, entre outros.

Elaborei um guião escrito, com alguma informação.

Esta divulgação, agregará também um conjunto de fotografias - não todas - de interesse para os pedestrianistas, ajudando-os na sua visualização no local.

A planificação de alguns dados do percurso, e a sua apresentação, pode, no entanto, envolver eventuais lacunas. Esta será a plataforma inicial, com vista à sua melhoria.

Pretende-se, com esta divulgação, a sensibilização da população para a proteção e conservação dos lugares e de todos os tipos de património aí existentes.

O desenvolvimento socioeconómico dos locais. 

Sensibilização dos municípios ou outras instituições, com vista à implementação de um percurso pedestre, e sua aprovação junto da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal. 



Planta geral



Fase inicial do percurso


Fase 2 do percurso
Fase 3 
Fase 4




Fase 5
Fase 6
Fase final do percurso



Breve descrição do percurso



Santuário de Nossa Senhora das Neves 


O percurso inicia-se no Santuário de Senhora das Neves. Caminha pela estrada de acesso à aldeia de Lobelhe. Observe o cruzeiro. 


Cruzeiro na Sra das Neves

Mais adiante, segue pela rua mais à esquerda que vai desembocar na estrada principal. Aí, pode admirar um belo exemplar de sequóia, num quintal do outro lado da estrada.


Vira para a direita e sobe a estrada principal em poucas dezenas de metros, e, logo após a curva, vire à sua esquerda num estradão de terra. Caminhou e alcançou um cruzamento e observou uma alminha. 


Alminha


Volte para a sua esquerda para continuar, e em breve atravessa um pequeno regato e, daí a escasso tempo, alcança a Alminha de S. Domingos.


Alminha de S. Domingos


Caminha para a esquerda, agora em rua com piso em alcatrão, deixando para traz este património tão português. 

Volvidas poucas dezenas de metros, depara com uma rua para a direita com sinal de “sem saída”. Se aí encontrar quem o informe, poderá observar uma sepultura antropomórfica no pinhal. 

Sepultura em Sao Domingos - Lobelhe do Mato


Se não conseguiu ver, então retome a sua caminhada em direção à aldeia, rua com descida ligeira. 
Avista algumas habitações e eis que atravessa o casario de lindas casas em granito (zona do Castelo) e de repente está nas traseiras da Igreja de S. Paulo. Segue, ao lado da igreja e chegou ao adro e a um imponente cruzeiro junto às escadas. Aprecie e tire foto. 


Igreja de S. Paulo e Cruzeiro

Retoma seu caminhar, deixando a igreja para as suas costas e, decorridos quase 100 metros, repare no belo chafariz perto de si. Você está na Rua Principal de Lobelhe. 


Uma de muitas fontes de Lobelhe do Mato - tem um copo para quem pretender beber



Deixa essa fonte, segue pela rua abaixo, sentido descendente e avista nova fonte. 



Fonte com duas bicas



Continua a caminhar na rua Principal até encontrar uma canada à sua direita, cuja casa tem um nicho virado para a estrada. 


Nicho em Lobelhe


Segue por essa passagem apeada de acesso a quintais, e, você está a caminhar junto de terrenos colados ao ribeiro. 


Ano de 1779

Surge novo caminho, mas siga para o lado esquerdo que o leva a atravessar o ribeiro e, daí a pouco está no campo de futebol, espaço onde também fazem a festa da Sra das Neves. Reparou, que chegou ao local onde começou o seu percurso, mas atenção que ele continua. 




Lado norte da Capela sendo bem visíveis as diversas intervenções no monumento 

´

Passa entre a capela e o cemitério e volta para a direita, descendo essa rua. Entretanto, vira na próxima rua à direita e repare numa fonte quase despercebida. 


Fonte Sra das Neves

Continue. Alcança uma casa de arrumos, atravessa de novo o ribeiro.

Ao alcançar um pequeno aglomerado de casas velhas, repare numa muito modesta alminha.


Alminha tão singela


  até chegar ao largo onde está a casa solarenga da Família Faro e um outro belo cruzeiro. 



Brasão da casa solarenga da Família Faro
A casa


Cruzeiro


Casa com um nicho

Volte para a esquerda, de novo na rua principal, e aprecie outra casa solarenga da mesma família e um nicho à sua frente. 


Segunda casa


Nicho


Retome a caminhada e ao chegar a outra alminha, volte para a esquerda para o bairro novo. 


Alminha e rua à esquerda por onde deve caminhar

Já no bairro, tem duas opções: ou segue em frente, na continuidade da rua ou corta à esquerda e logo de seguida à direita. 


O cruzeiro no centro do Bairro


Terminado o casario, vê uma laje e logo após aquela, corta para a esquerda. 

Encontra um caminho para a esquerda e é por aí que deve seguir. Ao alcançar um barracão, contorna para a esquerda e segue. Ao observa duas casas arruinadas, após a segunda contorna para a sua esquerda e já vai a subir, ligeiramente. 

Decorridos sensivelmente 200 metros há uma rua, com menos pisoteio que a que trazia e é aí que deve cortar, de novo à esquerda. Vai descendo, atravessa um pequeno vale, e, de novo a subir, suavemente, siga em frente sem ligar aos acessos fazendeiros e vai aperceber-se de que chegou a uma rua por onde já caminhou. 

Então vira para a sua direita, e, em rua agora a subir, vai chegar ao local de inicio da sua caminhada, pois chegou ao fim do percurso, com cerca de 7 500 metros. 



Escadas de acesso ao santuário


Como reparou, o percurso tem diversos padrões de abundante religiosidade. Igreja, Capela, 3 cruzeiros, 3 nichos, 4 alminhas…


Pode ainda observar fora do trilho do percurso:



Formas geológicas



Velha extração granito - técnica cunha molhada



Alminha na Quinta da Suágua


elaborado por:
José Manuel Costa Amaral

Sem comentários:

Enviar um comentário