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Toponímia - Terra de Lobos |
Este
é mais um percurso que selecionei e que
já executei.
Considerei
diversos aspetos: Sociológicos, culturais, históricos, religiosos,
arquitetónicos, geológicos, biológicos, recursos naturais, habitats
dulçaquícolas e terrestres, entre outros.
Elaborei um guião escrito, com alguma informação.
Esta
divulgação, agregará também um conjunto de fotografias - não todas - de
interesse para os pedestrianistas, ajudando-os na sua visualização no local.
A
planificação de alguns dados do percurso, e a sua apresentação, pode, no
entanto, envolver eventuais lacunas. Esta será a plataforma inicial, com vista
à sua melhoria.
Pretende-se, com esta divulgação, a sensibilização da população para a proteção e
conservação dos lugares e de todos os tipos de património aí existentes.
O
desenvolvimento socioeconómico dos locais.
Sensibilização
dos municípios ou outras instituições, com vista à implementação de um percurso
pedestre, e sua aprovação junto da Federação de Campismo e Montanhismo de
Portugal.
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Planta geral |
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Fase inicial do percurso |
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Fase 2 do percurso |
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Fase 3 |
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Fase 4
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Fase 5 |
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Fase 6 |
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Fase final do percurso |
Breve descrição do percurso
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Santuário de Nossa Senhora das Neves |
O percurso inicia-se no
Santuário de Senhora das Neves. Caminha pela estrada de acesso à aldeia de
Lobelhe. Observe o cruzeiro.
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Cruzeiro na Sra das Neves |
Mais adiante, segue pela rua mais à esquerda que vai desembocar na estrada
principal. Aí, pode admirar um belo exemplar de sequóia, num quintal do outro
lado da estrada.
Vira para a direita e
sobe a estrada principal em poucas dezenas de metros, e, logo após a curva, vire à sua esquerda num estradão de terra. Caminhou e alcançou um cruzamento e
observou uma alminha.
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Alminha |
Volte para a sua esquerda para continuar, e em breve atravessa
um pequeno regato e, daí a escasso tempo, alcança a Alminha de S. Domingos.
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Alminha de S. Domingos |
Caminha para a
esquerda, agora em rua com piso em alcatrão, deixando para traz este património tão
português.
Volvidas poucas dezenas de metros, depara com uma rua para a direita
com sinal de “sem saída”. Se aí encontrar quem o informe, poderá observar uma
sepultura antropomórfica no pinhal.
Se não conseguiu ver, então retome a sua
caminhada em direção à aldeia, rua com descida ligeira.
Avista algumas
habitações e eis que atravessa o casario de lindas casas em granito (zona do
Castelo) e de repente está nas traseiras da Igreja de S. Paulo. Segue, ao lado
da igreja e chegou ao adro e a um imponente cruzeiro junto às escadas. Aprecie e
tire foto.
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Igreja de S. Paulo e Cruzeiro |
Retoma seu caminhar, deixando a igreja para as suas costas e, decorridos
quase 100 metros, repare no belo chafariz perto de si. Você está na Rua
Principal de Lobelhe.
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Uma de muitas fontes de Lobelhe do Mato - tem um copo para quem pretender beber |
Deixa essa fonte, segue pela rua abaixo, sentido
descendente e avista nova fonte.
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Fonte com duas bicas |
Continua a caminhar na rua Principal até
encontrar uma canada à sua direita, cuja casa tem um nicho virado para a
estrada.
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Nicho em Lobelhe |
Segue por essa passagem apeada de acesso a quintais, e, você está a
caminhar junto de terrenos colados ao ribeiro.
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Ano de 1779 |
Surge novo caminho, mas siga
para o lado esquerdo que o leva a atravessar o ribeiro e, daí a pouco está no
campo de futebol, espaço onde também fazem a festa da Sra das Neves. Reparou, que
chegou ao local onde começou o seu percurso, mas atenção que ele continua.
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Lado norte da Capela sendo bem visíveis as diversas intervenções no monumento |
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Passa
entre a capela e o cemitério e volta para a direita, descendo essa rua.
Entretanto, vira na próxima rua à direita e repare numa fonte quase despercebida.
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Fonte Sra das Neves |
Continue. Alcança uma casa de arrumos, atravessa de novo o ribeiro.
Ao alcançar um pequeno aglomerado de casas velhas, repare numa muito modesta alminha.
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Alminha tão singela |
até chegar ao largo onde está a casa solarenga da Família Faro e um
outro belo cruzeiro.
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Brasão da casa solarenga da Família Faro |
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A casa |
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Cruzeiro |
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Casa com um nicho |
Volte para a esquerda, de novo na rua principal, e aprecie
outra casa solarenga da mesma família e um nicho à sua frente.
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Segunda casa |
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Nicho |
Retome a
caminhada e ao chegar a outra alminha, volte para a esquerda para o bairro novo.
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Alminha e rua à esquerda por onde deve caminhar |
Já no
bairro, tem duas opções: ou segue em frente, na continuidade da rua ou corta à
esquerda e logo de seguida à direita.
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O cruzeiro no centro do Bairro |
Terminado o casario, vê uma laje e logo após aquela, corta
para a esquerda.
Encontra um caminho para a esquerda e é por aí que deve
seguir. Ao alcançar um barracão, contorna para a esquerda e segue. Ao observa duas
casas arruinadas, após a segunda contorna para a sua esquerda e já vai a
subir, ligeiramente.
Decorridos sensivelmente 200 metros há uma rua, com menos
pisoteio que a que trazia e é aí que deve cortar, de novo à esquerda. Vai descendo,
atravessa um pequeno vale, e, de novo a subir, suavemente, siga em frente sem
ligar aos acessos fazendeiros e vai aperceber-se de que chegou a uma rua por
onde já caminhou.
Então vira para a sua direita, e, em rua agora a subir, vai
chegar ao local de inicio da sua caminhada, pois chegou ao fim do percurso, com
cerca de 7 500 metros.
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Escadas de acesso ao santuário |
Como reparou, o percurso tem diversos padrões de abundante
religiosidade. Igreja, Capela, 3 cruzeiros, 3 nichos, 4 alminhas…
Pode ainda observar fora do trilho do percurso:
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Formas geológicas |
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Velha extração granito - técnica cunha molhada |
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Alminha na Quinta da Suágua |
elaborado por:
José Manuel Costa Amaral
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